quarta-feira, 17 de março de 2010

Beauvoir Who?


O feminismo tem sua história, ajudou a modelar o século XX.
Por essa história é que as mulheres podem o que podem hoje.
E é por estar sobre o ombro desses gigantes é que surgiu no
final do século a maior libertadora de mentes feminas de todos
os tempos: Britney Spears.

Quando Britney surgiu no mercado fonográfico já não era, nos
EUA, criminalmente imputável, mas na maioria dos países era.
Hoje ela já é criminalmente putável em todo lugar, já se pode
put um crime nela, mas ela passa incólume pois ela não faz
parte da luta de campo, essa já está terminada, terminou com ela.
Ela selou e veio dizer o que pode. Dizê-las que podem tudo.

Britney é moda eterna: à mulher não basta ser terna, é preciso
um pouco de pulso, em cima disso pode tudo. Podemos andar
sem vagina, é só nossa a calcinha. Gestamos os filhos, os
cuidados deixamos com os homens. Se nada der certo na hora
da cama, nada de drama, mudamos o sexo, do parceiro ou o
nosso, raspando o cabelo. Britney, fair Lady, única OBM nobelada,
abençoa libertinagem, a cabotagem e dirigirmos dirigíveis. Britney,
se vale mais que dólar o britanic money, vale mil milhões só o
seu nome. Brit liberou a bunda, o seio e a vulva, agora é buzanfa,
peitchola e xana, por nós não pelos homens. Britney é amada,
só cede se cedida, nem quande excede está excedida.
Aparentemente desatina, ledo engano, é sempre tudo na medida.
Britney será pra sempre nossa ídola, assim que morrer vamos
empalhá-la, faremos estátuas da santa, idolatraremos sua imagem
pois a única bíblia que conhecemos só tem uma frase e a nada
condena: Baby, uma vez mais. E o baby não é um cassete.

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