terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Rima pobre, prosa rica

O tio tá me tomando muito tempo...
Vamos mandar uma furelagem de ficção pra ver se dar um gás nessa bagaça.

Maria Lúcia de Albuquerque Sá. Pomposo nome de mulher mas um corpo de
doze e jogado na minha cama e como nos filmes sentou e puxou a calça e embaixo
a outra. A blusa foi eu que tirei. Seria pedofilia se eu não tivesse dez. Se deitou, ficaria
por baixo. Já não era sua primeira, pra mim nem uma mãozinha havia. Não tinha peito,
nem bunda, seu rosto, se hoje visse, não lembraria, mas o menino correspondeu. Seis
e pouca pois há pouco tinha ouvido Ave Maria. Montei. Os seios não passavam do mamilo.
Rósea, como todos que via. Me falou que tudo bem, que não doía. Meu peito pousou na
sua costela. Queria beijá-la como vi na novela mas não alcançava ou ela meio que se
esquivava, quase senti como se pagasse. Ela não queria um beijo? Foi nesse momento
que peguei hepatite. Agora só com condom.

Triste mas tá marcando o momento.

*
Só eu que acho Sean Mcnamara a versão heterossexual de David Fisher?

Nenhum comentário:

Postar um comentário